O Tribunal Superior Eleitoral encontrou 17 indícios de irregularidades nas contas apresentadas pela campanha de Jair Bolsonaro. No parecer da área técnica, entregue ao ministro Luis Roberto Barroso, informa-se que a AM4, maior fornecedora da campanha de Bolsonaro e responsável pelos disparos de mensagens muitas vezes falsas por whatsapp, não tinha autorização da Justiça Eleitoral para fazer arrecadação de doações pela internet, maior fonte de recursos da campanha do capitão reformado.
“Com isso, os técnicos pedem que o ministro-relator, Luís Roberto Barroso, dê prazo de três dias para que a equipe de Bolsonaro encaminhe documentos e esclarecimentos sobre os 17 itens levantados, além de outros seis temas em que apontam inconsistências”, informa a reportagem de Letícia Casado e Ranier Bragon, publicada na Folha de S. Paulo. “Entre os problemas listados pela equipe de análise de prestação de contas está o descumprimento de prazos para informe à Justiça Eleitoral de receitas e gastos, inconsistências entre dados informados pela campanha e aqueles registrados em órgãos oficiais e recebimento de doações de fontes vedadas.”
E agora: o que fará Barroso?
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