Bolsonaro quer matar geral. Liberar armas, fuzil, arrebite na estrada, “violenta emoção”, mais cortes na saúde, fim do Mais Médicos, fim da aposentadoria. Uma agenda da morte. Um cenário de Mad Max.
No Ministério da “Destruição” do Meio Ambiente, temos assistido atônitos a implantação de uma política pública do desastre (e desastres são sempre socialmente desiguais), por meio de um plano de aceleração do holocausto ecológico. Este talvez o mais cruel e violento de todos os projetos do novo fascismo de Bolsonaro: aquele que vai inviabilizar a vida das próximas gerações de brasileiros, promover o colapso ecológico e exterminar tantas outras vidas não humanas.
É o governo da conquistalidade — a mentalidade da conquista — que honra os bandos de bandeirantes saqueadores como conta a nossa história que quase não está nos livros: invadir, saquear, roubar, matar, espoliar, e botar fogo em tudo o que deixar para trás.
De todos os retrocessos e anti-políticas de destruição da base civilizatória do Brasil, em dois eixos o autoritarismo de Estado de Exceção avançou mais agressivamente nas últimas semanas: contra o Ministério do Meio Ambiente e contra a Educação. Se levarmos em conta que a área de Segurança Pública, chefiada pelo conje Moro, já vivia no Estado de Exceção da política, tanto nos julgamentos da Lava Jato, quanto no genocídio da população negra.
Na Educação, com seu guarda-chuva ridículo, o ministro pregou a perseguição a professores, liberdade de cátedra, e até a invasão das universidades e apagamento de livros. Nesse caso, tem sido respondido nas ruas, com grandes mobilizações, luta, enfrentamento de ideias.