Enquanto a maior parte da população sofre com desemprego galopante, sistemas de saúde pressionados pelo novo coronavírus, e a perspectiva de uma crise econômica que tende a se agravar a partir do ano que vem, uma (minúscula) parte da população encontrou vantagens financeiras nesse caos todo: os mais ricos do mundo.
Segundo um relatório do Institute for Policy Studies repercutido pelo site Statista, líder em análises de dados de mercado, desde março – período que coincide com a chegada do vírus ao ocidente e o início das medidas mais severas de isolamento social –, a fortuna de bilionários americanos cresceu mais de US$ 1 trilhão, equivalente a mais de 34%.
A alta se concentra em um grupo super restrito, de apenas 650 indivíduos, que reúnem uma riqueza impressionante.
No topo dessa pirâmide, estão os grandes capitalistas à frente de gigantes da tecnologia, como a Amazon e a Tesla, cujos donos são hoje os homens mais ricos do mundo, Jeff Bezos e Elon Musk, respectivamente.
Bezos, por exemplo, viu sua fortuna crescer US$ 69.4 bilhões entre 17 de março e 24 de novembro. Enquanto isso, Musk viu seu patrimônio saltar no mesmo período 414% – de US$ 24.6 bilhões para US$ 126.2 bilhões, tornando-se o segundo homem mais rico do mundo, à frente do cofundador da Microsoft, Bill Gates.