A Santa Casa de Misericórdia de Araxá recebeu somente nos últimos sete dias mais de R$ 1,2 milhão para melhorar a estrutura de atendimento de casos confirmados de coronavírus através do Sistema Único de Saúde (SUS). A ajuda financeira foi autorizada pelo prefeito Robson Magela, com o objetivo de maior agilidade no processo de compra de medicamentos, insumos e equipamentos utilizados em pacientes com Covid-19, além de garantir leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Hospitais de todo o país estão com dificuldade de encontrar medicamentos que compõe o chamado kit intubação. Sem esses fármacos não é possível realizar de forma satisfatória o procedimento que garante a chegada de oxigênio aos pulmões nos quadros mais críticos da doença.
Quando a pandemia começou a ficar ainda mais grave, no início de março de 2021, o Ministério da Saúde tomou uma série de medidas administrativas para centralizar a compra dos remédios do chamado kit intubação.
Com isso, todo o excedente de produção dos laboratórios farmacêuticos que fabricam esses anestésicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares foram confiscados pelo Governo Federal, que ficou responsável por realizar a distribuição para os Estados por meio do SUS.
Apoio dos municípios da microrregião
Na quinta-feira passada (8), o prefeito Robson Magela e a secretária municipal de Saúde, Lorena de Pinho Magalhães, visitaram os prefeitos de Tapira, Perdizes, Santa Juliana, Pedrinópolis, Ibiá, Campos Altos em busca de sedativos para serem encaminhados à Santa Casa de Araxá, hospital referência da microrregião para tratamento da Covid-19 pelo SUS.
“Conseguimos esse importante apoio das cidades vizinhas para que pudéssemos reforçar os estoques de Araxá. Estamos em tratativas constantes com o Governo do Estado, Santa Casa, iniciativa privada, fornecedores, enfim, todos os segmentos em busca de poder aliviar esse problema sério que é e escassez desses medicamentos. Mas é uma situação que envolve todos os municípios referências no tratamento à Covid e esperamos que uma solução aconteça o mais rápido possível para a reposição do estoque da Santa Casa”, relata Robson.
ASCOM-PMA