Secretaria de Saúde registra caso de meningite viral
Situação é considerada isolada e não requer preocupação da população.
A Secretaria Municipal de Saúde registrou um caso de meningite viral. Uma criança de oito anos em decorrência de meningite viral, na madrugada desta quinta-feira, 8. O caso é considerado isolado e não se configura como uma situação de alarde.
Com a confirmação da causa da morte, a Secretaria prestou suporte e informações a familiares e pessoas que frequentavam os mesmos locais que a criança e, também, iniciou o monitoramento dos diagnósticos de atendimentos na rede de saúde.
De acordo com o secretário de Saúde, Dr. Alonso Garcia, o quadro da criança evoluiu rapidamente e trata-se de uma situação isolada. O paciente teve um quadro súbito de mal-estar e febre na madrugada anterior. No decorrer do dia, apresentou dores de cabeça e passou por atendimento médicos nas redes pública e particular de saúde. No anoitecer, a família levou a criança para o Pronto Atendimento Municipal.
“A criança teve um quadro que, no final, evoluiu para insuficiência respiratória e, infelizmente, o perdemos. Feito o exame de liquor, foi apontado compatibilidade com a meningite viral. É um vírus que está no meio ambiente, entra no sistema por vias aéreas e, dependendo da resistência imunológica, pode desenvolver uma inflamação aguda da meninge e, ao mesmo tempo, levar a um quadro de encefalite. Não há tratamento específico, mas no caso de um quadro gripal com evolução para dores de cabeça e vômito tem que procurar atendimento médico”, explicou o secretário.
Entenda a meningite
A meningite consiste na inflamação das membranas que revestem o sistema nervoso central, conhecidas como meninges. O contágio é principalmente respiratório. A doença é qualificada em viral ou bacteriana.
Em casos de meningite viral – considerado menos perigoso -, o paciente recebe cuidados e medicamentos para amenizar os sinais. Não há tratamento específico. Já no quadro bacteriano, pode resultar em problemas neurológicos e motores, perda de visão ou audição e até amputação de membros. O tratamento consiste em antibiótico na veia por sete dias e, após 24h, o paciente pode sair do isolamento sem o risco de transmissão da doença.
A maioria dos casos bacterianos é do tipo C, contra o qual o Ministério da Saúde disponibiliza vacinas destinadas a crianças menores de dois anos.