Robinho, do Atlético-MG, foi condenado nesta quinta-feira (23), pela nona seção do Tribunal de Milão, a nove anos de prisão. O atacante é acusado de ter participado de um estupro coletivo a uma jovem albanesa de 22 anos, em uma discoteca da capital italiana, no dia 22 de janeiro de 2013. Na época, o ex-jogador santista atuava no Milan.
De acordo com o jornal La Gazzetta dello Sport, o abuso foi cometido por Robinho e mais cinco homens. Na ocasião, o atleta havia saído para jantar com amigos e a esposa, e o estupro teria sido consumado nessa mesma noite.
Em 2014, o Ministério Público da Itália já havia pedido a prisão do jogador, e ele até prestou esclarecimentos sobre o caso. Porém, a juíza Alessandra Simion, que cuidava do processo, rejeitou. A magistrada alegou que não havia razão para precaução ou risco de fuga por parte do acusado.
Esta não é a primeira vez que Robinho é acusado de estupro. Em 2009, quando vestia a camisa do Manchester City, da Inglaterra, uma jovem o acusou de abuso em uma boate em Leeds.
A pergunta que fica é, será que os defensores da moral e dos bons costumes sairão gritando que bandido bom é bandido morto ou isso só vale para bandido pé de chinelo?
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