O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), ao proferir seu voto favorável ao impeachment da presidente Dilma no último domingo (17), fez uma referência a um dos momentos mais terríveis de nossa história, lembrando o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do Doi-Codi de São Paulo, sangrento centro de tortura do regime militar. “Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff. Por um Brasil acima de tudo, e por Deus acima de todos, meu voto é sim”, disse Bolsonaro, um dos fiéis aliados de Eduardo Cunha e Michel Temer na defesa do impeachment. Em 2008, Ustra foi o primeiro militar reconhecido, pela Justiça, como torturador e morreu sem pagar por seus crimes, praticados durante a ditadura. Em repúdio à sua declaração fascista, a bancada do PSOL na Câmara fará uma denúncia ao Ministério Público contra Bolsonaro. Saiba mais: http://glo.bo/26dln2O.
Assista também ao vídeo do deputado estadual pelo PSOL de Pernambuco, Edilson Silva, em que ele repudia a fala de Jair Bolsonaro: http://bit.ly/1NzZgZ2.
E veja o depoimento de Amelinha Teles, umas das vítimas das torturas de Ustra: http://bit.ly/23IJk3r.
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