Dia Mundial do Diabetes lembra importância do controle e das mudanças de hábitos Neste domingo (14/11) é lembrado o Dia Mundial do Diabetes. A data marca para a comunidade, de forma geral, a importância de se conscientizar sobre a doença, aprender, acolher e escolher o viver bem. O Brasil é o quinto país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos). “Um em cada dois pacientes que possuem a doença não é diagnosticado. A estimativa da incidência em 2030 chega a 21,5 milhões”, ressalta Najla M.O. Mattar, endocrinologista da Unimed Araxá. A especialista explica que o Diabetes Mellitus é uma desordem causada pela mudança na maneira como seu corpo utiliza o açúcar. Não é uma doença causada pelo consumo de açúcar. “Todas as células do nosso corpo necessitam de açúcar como substrato energético para o bom funcionamento. O açúcar entra na célula com a ajuda do hormônio insulina. Se não existe insulina suficiente, ou seu corpo para de responder à ação da insulina ou o açúcar se eleva no sangue. Isso é o que ocorre em pacientes com diabetes”, alerta.
Tipos de diabetes
Existem vários tipos de diabetes, sendo os mais comuns:
⁃ Tipo 1 (5-10%): o problema ocorre quando o pâncreas (um órgão no abdome) para de produzir insulina em decorrência da destruição das células por anticorpos produzidos pelo próprio corpo do paciente (doença autoimune). Comumente diagnosticado na primeira infância. ⁃ Tipo 2 (90%): o corpo para de responder a níveis normais e mesmo a níveis elevados de insulina e, com o tempo, o pâncreas para de produzir insulina. ⁃ Diabetes gestacional (estimativa incerta): dificuldade do corpo em responder a níveis normais ou elevados de insulina durante a gestação. No Brasil, o Diabetes tipo 2 responde por 90% de todos os casos de diabetes. “Esta é uma condição médica crônica que requer monitoramento regular e tratamento ao longo da vida, com objetivo de manter os níveis de glicose no sangue o mais próximo do normal. Isso envolve mudanças no estilo de vida, medidas de autocuidado e, algumas vezes, medicamentos. Felizmente, esses tratamentos são capazes de manter controlados os níveis de glicose e minimizam o risco de complicações”, explica a Dra. Najla. O crescente aumento na prevalência de diabetes em todo o mundo se deve, principalmente, ao aumento do diabetes tipo 2 e dos fatores de risco relacionados que incluem: história familiar positiva, obesidade, hábitos alimentares não saudáveis (alimentos processados, de elevado valor calórico, excesso de carboidratos de rápida absorção; como arroz, macarrão, pão, refrigerante, “fast-food”…), falta de atividade física, gestação. No entanto, a frequência de diabetes tipo 1, com início na infância, também está aumentando. Ainda, há um aumento do número de casos do que se chama de “double diabetes”, ou diabetes duplo, quando em um mesmo indivíduo encontramos diabetes tipo 1 e 2 (condição ainda mais grave).O diagnóstico
Ser diagnosticado com diabetes pode ser uma experiência assustadora, momento que traz muitos questionamentos, especialmente sobre os impactos ao longo da vida. “Seu médico pode esclarecer sobre essas questões, orientar sobre o que esperar e apoiar, oferecer o melhor tratamento. A maioria das pessoas passa nos primeiros meses de diagnóstico por altos e baixos emocionais e é muito importante nesse momento buscar aprender o máximo possível para que o devido cuidado com seu diabetes (consultas, exames, mudanças dos hábitos de vida) faça parte da sua rotina diária”, lembra.
Principais sintomas
É importante ficar atento aos principais sintomas, antes do diagnóstico:
Diabetes Tipo 1: – vontade de urinar diversas vezes; – fome frequente; – sede constante; – perda de peso; – fraqueza; – fadiga; – nervosismo; – mudanças de humor; – náusea; – vômito.Diabetes Tipo 2:
– o mais comum é não ter nenhum sintoma (por isso a importância do rastreio com especialista, se você se enquadra no grupo de risco);
– infecções frequentes; – alteração visual (visão embaçada); – dificuldade na cicatrização de feridas; – formigamento nos pés; – furúnculos. O diabetes pode trazer complicações para saúde, algumas delas muito sérias: infarto, cegueira, amputações, terapia de substituição renal (hemodiálise), piora da qualidade de vida e até mortalidade precoce, se não tratado adequadamente. “A boa notícia é que você pode reduzir o risco de desenvolver diabetes e suas complicações. Pequenos passos que fazem grande diferença: praticar atividade física regularmente, manter um peso adequado, buscar se alimentar conforme orientação profissional, não fumar, controlar a pressão arterial, evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas, consultar regularmente com o médico especialista para rastreio, diagnóstico precoce e tratamento correto, especialmente os pacientes com história familiar de diabetes. Afinal, a prevenção é sempre o melhor tratamento”, ressalta. “A maioria das pessoas com diabetes pode viver aproveitando muitas das comidas e atividades que gostava previamente. Diabetes não significa ´fim de ocasiões especiais´, apenas uma nova maneira de viver. Informar é educar e educar é se importar! Sua saúde é nosso compromisso!”, finaliza.Unimed Araxá
A Unimed Araxá atua na região há 32 anos. Tem atualmente 200 médicos cooperados das mais diversas especialidades, com aproximadamente 25 mil clientes, 650 empresas contratantes nas cidades de Araxá, Ibiá, Campos Altos, Perdizes, Pedrinópolis, Tapira e Pratinha, além de atender cerca de 15 mil beneficiários de intercâmbio.
Desde 2017 a Unimed Araxá tem seu hospital próprio, que conta com o que há de mais moderno e eficiente na área e que também integra um Centro de Diagnóstico por Imagens e um moderno laboratório de análises clínicas. Mais recentemente inaugurou sua Clínica Multidisciplinar que tem atendimento exclusivo de profissionais como psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Junto ao prédio central, oferece ainda equipe integrada e programas de saúde voltados à melhoria de qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção de doenças no Espaço Viver Bem. A rede credenciada de serviços é composta ainda por seis hospitais, 15 laboratórios, 33 clínicas, além de aproximadamente 300 colaboradores de forma direta.Daniel NakatiAssessor de Comunicação(34) 9.8893-8809