Após décadas de espera, a concretização de um sonho. A Prefeitura de Araxá promoveu a entrega de escrituras definitivas de imóveis para 26 famílias moradoras do bairro Abolição e região. O documento garante segurança jurídica sobre o bem. A iniciativa é uma realização da Secretaria Municipal de Ação Social.
A entrega aconteceu durante o projeto Prefeitura no Bairro, realizado Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Abolição, no último sábado (29). O evento contou com a participação do prefeito Robson Magela, do secretário municipal de Ação Social, Wagner Cruz, do deputado estadual Bosco, dos vereadores Bosco Júnior (presidente da Câmara), Raphael Rios, Dirley da Escolinha e Valtinho da Farmácia, e demais secretários municipais.
Das 26 escrituras entregues, 19 fazem parte do Programa Meu Lar, de Regularização Fundiária Urbana (Reurb), em parceria com o Governo de Minas, e sete foram de iniciativa direta da Administração Municipal. Por motivos de não comparecimento ao evento, outros sete moradores beneficiados também receberão suas escrituras, totalizando 33 nesta etapa.
O prefeito Robson Magela ressaltou a importância desse momento e destacou o compromisso da Prefeitura de Araxá em garantir moradia digna e segurança jurídica aos imóveis aptos à regularização.
“Esta etapa da entrega de escrituras definitivas reforça o papel que a Administração Municipal tem na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Com esta iniciativa, a prefeitura não apenas promove a valorização desses imóveis, mas também a valorização das pessoas que, por muitos anos, tiveram que enfrentar a angústia da incerteza, e agora isso ficou no passado”, destaca.
De acordo com o secretário Wagner Cruz, a expectativa é que a segunda etapa do programa Meu Lar consiga atender mais famílias. “Esse documento proporciona a garantia de poder alugar, trocar ou até mesmo realizar melhorias no imóvel, trazendo uma sensação de liberdade e autonomia, até então inimaginável. Ainda temos milhares de escrituras a serem entregues, a princípio seriam 1.050, mas esse número pode chegar a 1.500”, explica.
Para Eleusa Maria de Morais, de 63 anos, receber a escritura representa mais do que um simples pedaço de papel, é a concretização de um sonho. “Foi um dos dias mais felizes e importantes da minha vida, pois eu já tinha perdido as esperanças de conseguir essa escritura. Já chorei, sofri e lutei muito por essa conquista. Agora são 40 anos de espera que ficaram para trás”, comemora.