Acho que explicitar contradições entre a prática política dos formadores de opiniões é um instrumento legítimo e útil numa campanha eleitoral.
O mesmo não se pode dizer do denuncismo barato e falsas acusações, de ações forjadas em suposições obscuras para agredir alguns pré-candidatos e confundir os eleitores.
O formador de opiniões que substitui o debate de idéias e propostas pelas agressões é, do ponto de vista político, um delinquente e marginal.
Quem mais perde com esse tipo de gente é a sociedade. Na história encontramos muitos exemplos disso. O filósofo Sócrates, talvez o homem mais íntegro e inteligente que já viveu aqui, foi acusado de roubar uma capa, de corromper a juventude e denegrir valores religiosos e sociais de sua época. Seus inimigos exigiram que ele admitisse os “erros” ou fugisse da cidade, mas Sócrates preferiu morrer.
Talvez o motivo de tanta baixaria seja mesmo a falta de experiência política e de conteúdo ético e intelectual das “novas lideranças”. Há muitas explicações possíveis para tanta baixaria, mas a boa notícia é que os muitos exemplos fornecidos pela História já apresentam seus frutos. A maioria da população está vacinada e tem sabido repudiar essa postura marginal desses deliguentes militantes.
Jornal A Voz de Araxá!