Mais de um milhão de membros integram o grupo fechado no Facebook Mulheres Contra Bolsonaro, criado há pouco mais de dez dias na rede social. A marca foi atingida na madrugada desta quarta-feira (12) e comemorada pelas administradoras. Na manhã de hoje, a hashtag #MulheresContraBolsonaro ocupa os Trend Topics do Twitter, em Belo Horizonte.
Ao todo, 87 integrantes, entre administradoras e moderadoras, ficam responsáveis pela aprovação da entrada de novas pessoas na página. O objetivo do grupo, segundo a descrição, é promover “a união das mulheres de todo o Brasil (e as que moram fora do Brasil) contra o avanço e fortalecimento do machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos representados pelo candidato Jair Bolsonaro e seus eleitores”, independentemente da inclinação partidária de cada participante, desde que seja contrária aos ideais pregados pelo candidato do PSL.
De acordo com as regras do grupo, podem participar dele apenas mulheres, cis ou trans, e não são permitidos discursos de ódio ou de bullying contra as demais participantes. Além disso, todos os candidatos têm posts fixados nos quais as integrantes podem deixar seus comentários.
O grupo também compartilhou o evento Todas Contra Bolsonaro, marcado para ser realizado no dia 29 de setembro, na Cinelândia, no Rio de Janeiro. Quase 17 mil pessoas já confirmaram presença ou demonstraram interesse em comparecer ao evento.
Outro evento, este marcado para ser realizado em São Paulo no dia 30 de setembro, reúne pouco mais de 20 mil pessoas interessadas.
Maior reprovação entre as mulheres
Segundo pesquisa do Datafolha divulgada na última segunda-feira (11), o candidato do PSL é o com maior número de rejeição entre as mulheres: 49% do eleitorado feminino não votaria de jeito nenhum no presidenciável, enquanto que o índice de rejeição entre os homens é de 37%. De acordo com dados estatísticos da Justiça Eleitoral, 52% do eleitorado brasileiro é formado por mulheres.
Link do grupo:https://www.facebook.com/groups/499414607198716/
Fonte: www.otempo.com.br