Da comunidade f7:
A primeira é a ignorância histórica, fruto – provavelmente – da falta de educação que grassa no país. O presépio foi uma criação de São Francisco de Assis no começo do século XIII, portanto há quase 800 anos, e inicialmente não era feito com estátuas, mas com pessoas simples do povo, camponeses que – também devido à falta de educação – não tinham capacidade de compreender a riqueza de significado das histórias bíblicas.(…)
Em segundo lugar, a atitude intolerante dos jovens da foto, descontando a sua pouca idade e experiência, revela o quanto se incute nos evangélicos brasileiros esse espírito de briga de torcida organizada na saída do estádio, essa coisa barata e demoníaca do “nós contra eles”, da incapacidade de conviver com o outro respeitando as diferenças, do termos que defender nosso time nossa denominação com dedões, unhas e dentes, primeiro contra católicos, espíritas, etc., e depois contra gente que também se diz “evangélica”.
Ao contrário do verdadeiro espírito cristão do servo (Mateus 20:27), que se julga (e age) como o menor da sua comunidade, o discurso triunfalista de muitos “pastores” tem produzido hoje em dia os super-evangélicos todo-poderosos que se acham melhores do que todo mundo, e portanto se sentem no direito de apontar o dedão da mão pra baixo como se fossem césares (ou a plebe torcedora) decidindo o destino dos gladiadores nas arenas romanas d’antanho. Triste e vergonhoso assim…
ANALISE:
São esses tipos de monstros que se revelaram com a eleição de Jair Bolsonaro. Esse tipo de gente não respeita ninguém, prega a violência, estupro em adversários, mandam assassinar adversários e partem para agressão contra opositores e jornalistas.