A companhia australiana St George se prepara para iniciar as operações de extração de nióbio e terras raras em Araxá. O novo empreendimento contribuirá para consolidar a cidade como referência mundial na produção desses minerais.
“O propósito é desenvolver materiais sustentáveis que contribuam para os desafios atuais, como a transição da matriz energética, necessária para enfrentar a crise climática. Além disso, acreditamos que o projeto contribuirá diretamente para o desenvolvimento local de Araxá e de Minas Gerais”, diz o engenheiro Thiago Amaral, diretor de ESG e desenvolvimento técnico.
Localizado na região do Barreiro, a área de concessão do projeto é de cerca de 226 hectares. A previsão é que as obras comecem em 2026 e sejam concluídas em 2027. O empreendimento poderá ter uma capacidade inicial de produção anual de 20 mil toneladas de produtos de nióbio e de terras-raras. A St George adquiriu o projeto Araxá, que pertencia à empresa Itafos Araxá Mineração e Fertilizantes S.A., subsidiária da Itafos Inc.
Apesar de ser uma companhia australiana, o projeto Araxá da St George contará com uma liderança local, com executivos da própria cidade, que possuem amplo conhecimento técnico e forte vínculo com a cultura local. São eles:
Thiago Amaral: Diretor de ESG e Desenvolvimento Técnico. Engenheiro, atuou por com 17 anos na CBMM, onde ocupou cargos de liderança, como gerente de sustentabilidade (incluindo licenciamento e gestão de ESG), qualidade global e regulamentação de produtos.
Adriano Rios: Consultor de Operações de Mineração. Engenheiro com 24 anos de experiência na CBMM, onde foi gerente de produção, sendo responsável pelo planejamento, gerenciamento e monitoramento das unidades de processamento mineral e metalúrgica. Também atuou como diretor da COMIPA, uma joint venture entre a CBMM e a CODEMIG ( agência do Estado de Minas Gerais), que gerencia a mineração de nióbio.
“Vamos manter um canal de comunicação aberto com a comunidade local para juntos encontramos as melhores soluções para que o projeto traga benefícios à região em consonância com a preservação ambiental e do patrimônio cultural”, conclui Thiago Amaral.