Me desculpem o excesso de gentileza e carinho. Mas, como disse o Ciro Gomes, “não dá para falar por menos diante da exasperação” que me assalta frente a qualquer maldade praticada contra animais, principalmente quando o objetivo é satisfazer a selvageria de seres DESUMANOS.
Simplesmente não torço pela morte dos que se envolvem nesses espetáculos insanos. Sejam o tais “peões de boiadeiro” – até essa denominação não significa pôrra nenhuma, sejam os organizadores, sejam os “artistas”(está entre aspas por que deram na telha de incluir nessa categoria uns “SAFADÕES” e seus sucedâneos) que se promovem e faturam com ele, sejam com os espectadores. E, se dizem cristãos! Que diabos é aquele círculo que formam antes do início das torturas que imporão aos animais, impecavelmente fantasiados de jeca americano, compungidos, com o chapéu colocado no peito e rezando para uma Santa Sei Lá das Quantas? Devo concluir que a tal “Santa” e os “Céus” concordam com essa ignomínia?
Voltando ao fato de que não desejo a morte desses atores citados ao norte dessa matéria, de uma maneira geral, e dos “pôrra nenhuma” em particular. Não desejo pelo simples fato de que a morte não põe cobro a nada. O meu desejo é que, de alguma forma, por ação dos animais, ou não, sejam acometidos de uma tetraplegia que os prendam a um leito e que, COM O TOTAL DOMÍNIO DE CONSCIÊNCIA, se decomponham lenta e dolorosamente em vida. Pronto, falei! Coisinha pouca.