Quando se afirma que Marina Silva é uma fundamentalista religiosa não é baseado em suposições, implicâncias, nem preconceitos. Mas em fatos. Ela já deu várias declarações conservadoras e, inclusive, contra os direitos LGBTs. A mais recente foi que o casamento deve ser entre homem e mulher (ambos cis, claro) e que a LGBTs resta, no máximo, a união civil. Nada de espantoso. Marina faz parte da Assembleia de Deus, uma das igrejas mais mão de ferro do ramo evangélico. Se há outras inclusivas, com até pastores LGBTs, a Assembleia de Deus passa longe. Nos considera o máximo do pecado, possuíd@s pelo diabo, e que só o arrependimento e a adoção da sexualidade hétero cis nos trará dignidade, o perdão e o reino dos céus. Como alguém membro dessa igreja pode ser inclusivo? Essa é a face que Marina não mostra com seus discursos etéreos, sem posicionamento, dizendo que vai conversar e abraçar todas e todos, promover debates. Que debates podemos ter com a igreja dela? Nosso “diálogo” com fundamentalistas é o do embate. E precisamos de aliados francos e comprometidos. Não de quem diz que nem é fogo, nem é água. Até o coordenador LGBT da campanha dela já pediu para sair, decepcionado. A debandada é geral. A máscara caiu.
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