1 – Sempre que Arcanjo aparecia nas redes sociais alguém perguntava: Por que Aécio Neves não se manifesta sobre ele? Aécio nunca reagiu, à maneira dos democratas.
2 – Arcanjo foi encontrado enforcado com uma gravata em sua casa.
Daí abrem-se duas possibilidades.
Primeira hipótese – Arcanjo se suicidou.
Arcanjo, pela sua personalidade de lutador corajoso a desafiar Aécio Neves sem medo, não tem exatamente o perfil de alguém que se suicida.
Além disso, o policial gravou um vídeo na véspera de sua morte e nele não há indícios de que viria a se matar, embora revelasse estar sentindo asco com aqueles que querem o golpe no Brasil. Mas isso é revolta e não depressão.
Portanto, acho que Arcanjo, à moda de Vladimir Herzog, não se suicidou.
Segunda hipótese – Arcanjo foi assassinado.
Caso o policial tenha sido assassinado e, para isso não faltavam motivos, cabe perguntar: por quem?
Nos dias de hoje o ódio político tem se exacerbado à níveis preocupantes a ponto de haver a possibilidade de algum inconformado aecista ou defensor do golpe tê-lo matado.
Mas se foi um fã de Aécio o autor do crime, por que a polícia se apressou em divulgar como causa mortis o suicídio? Por que não iniciou uma investigação menos superficial?
Bastaria chegar ao assassino e prendê-lo e isso não resvalaria de maneira alguma em Aécio.
Resta saber então se o autor ou mandante do crime não foi alguém com calibre mais grosso.
Aí pode-se perfeitamente compreender o motivo da conclusão apressada de que o policial se suicidou.
Porém, fica evidente uma dissonância entre os fatos e a versão oficial do suicídio.
Então perguntamos: alguém vai investigar de fato?
Arcanjo sempre dizia que o Ministério Público tinha que investigar Aécio Neves.
Não caberia então ao MPE de Minas Gerais tomar esta iniciativa?
Ou o ex-governador mineiro está realmente acima da Lei?
Sobre a atriz e produtora Tássia Camargo que também vem denunciando Aécio há muito tempo, que redobre seus cuidados daqui pra frente.
Já ficou demonstrado que não se está lidando exatamente com gente inofensiva.