Michel Temer, o ladrão corrupto, continua imprimindo, à revelia da população, uma agenda neoliberal para o País. É um contrassenso sem tamanho que um presidente, que ascendeu ao poder através de forma ilegítima, e que possui menos de 5% de aprovação popular, continue agindo de forma oposta à decisão soberana das urnas. Se a população aprovasse uma política entreguista, baseada em privataria e corte de direitos, o PSDB não teria perdido 4 eleições consecutivas. É o golpe chegando ao seu ápice, pouco menos de um ano após a deposição de Dilma.
As medidas retrógradas adotadas por esse governo ilegítimo jamais ocorreriam em uma situação de normalidade democrática. Eis a essência do golpe: para impor uma política plutocrata, era preciso, primeiro, derrubar o governo eleito democraticamente. O recente anúncio do governo de privatizar 57 empresas nacionais, incluindo áreas estratégicas para a soberania nacional, não correspondem aos anseios da população e estão sendo empurradas de forma irresponsável e antidemocrática. Temer e seu partido não têm moral ou autoridade para colocar o Brasil à venda dessa forma.
Nesse contexto, não caberia nem se discutir os supostos benefícios ou malefícios das privatizações anunciadas por Michel: esse tema sequer poderia entrar em pauta, sendo esse um governo ilegítimo. Para entregar o País aos estrangeiros, para realizar reformas que subtraem direitos dos trabalhadores, para permitir a destruição da Floresta Amazônica pelas mineradoras, o governo deveria ter, ao menos, o apoio da população. Apresentar um plano de governo e vencer nas urnas. Antes que isso acontecesse, que se mantivesse a base do plano de governo escolhido por 54 milhões de brasileiros.
O governo anunciou que vai privatizar áreas estratégicas, como a do setor de energia e a Casa da Moeda. Nem países tradicionalmente liberais, como os Estados Unidos, por exemplo, possuem esses setores atuando fora do Estado. Temer vai permitir ainda que mineradoras explorem – e devastem – uma área do tamanho do Estado do Espírito Santo na Amazônia, agindo na contramão dos pactos e políticas internacionais de proteção ambiental. O governo golpista, apesar de temporário, está tomando medidas irreversíveis e cometendo crimes gravíssimos de lesa-pátria. Alguém precisa parar o presidente golpista urgentemente.