Uma disputa para saber quem vai matar mais pobres, negros, favelados, índios e LGTBs.
Não há diferenças essenciais entre o governador de São Paulo João Doria Jr, o do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Ambos privilegiam o genocídio ao estimular a violência policial com o excludente de ilicitude, com a mudança de critérios de promoção, deixando de computar a letalidade como ponto negativo.
A morte de nove pessoas, pisoteada em baile Funk em Paraisopolis não é ponto fora da curva: é consequência óbvia da política de desumanizar os moradores de periferia e de estimular a violência policial.
As desculpas são as mesmas de sempre, irrelevantes ante a violência do revide. Segundo a nota da Policia Militar, a PM realizava a Operação Pancadão quando dois homens em uma motocicleta teriam atirado contra os agentes. Aí, esses mesmos homens teriam corrido em direção ao baile efetuando disparos e provocando tumultos no público.
Bombas lançadas pela PM, tiros de borracha, nada disso influenciou na correria dos jovens. Foi um crime com dois agentes apenas: os dois motoqueiros e os jovens que dançavam.
No Rio, São Paulo ou Brasilia, a fórmula é a mesma, a do genocídio das minorias, dos pobres, pretos de periferia, FAVELADOS, dos índios, dos LBTGs.
É esse o Brasil que os democratas querem?